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sexta-feira, 3 de junho de 2011

Ciro: a contratação que se tornou problema


Desde a saída de Emerson, autor do gol do tricampeonato brasileiro do Fluminense, o clube tem buscado incessantemente um substituto. O que parecia ser a solução para o problema, no entanto, acabou tornando-se uma enorme dor de cabeça.

O jovem Ciro, de 22 anos, destaque do Sport no bicampeonato pernambucano de 2009-2010, chegou às Laranjeiras na última quinta-feira, dia 25 de maio. Foi aprovado com louvor nos exames físicos e parecia pronto para assinar contrato e ser apresentado oficialmente.

Porém, um enorme imbróglio começou a desenhar-se desde então. O jogador, como muitos dos que são trazidos com o auxílio de fundos de investimento, deveria ser registrado em um “clube de fachada”, ou seja, uma agremiação desconhecida e de pouco prestígio ligada a esse fundo, para somente então ser repassado, via empréstimo, ao Flu. A estratégia dos empresários consiste, obviamente, em valorizar o atacante em uma grande “vitrine” como o Tricolor, para depois vendê-lo, a partir da “fachada”, para o exterior, e lucrar com isso.

A grande questão foi que o time que deveria servir de ponte era o Pastor Maldonado, do Uruguai, em uma transação que impossibilitaria a estréia imediata de Ciro no Flu. Tudo em virtude das datas da janela de transferências internacionais, que prevêem que atletas vindos de fora do Brasil somente podem atuar no Campeonato Brasileiro a partir do dia 20 de junho.

Com esse revés, a saída encontrada foi registrar o reforço no Macaé, clube do estado do Rio de Janeiro. A negociação seria concluída, envolvendo o envio de R$ 4,5 milhões e do meia-atacante Willians ao Sport. As tão esperadas assinatura do contrato e apresentação ocorreriam finalmente nessa quarta-feira, dia 1º de junho.

Mas não foi dessa vez. Segundo relatos, o pagamento ainda não foi realizado, e Ciro até agora não teve seu contrato rescindido com o ex-clube. Há quem diga que a situação pode se arrastar por pelo menos mais uma semana.

Ao que parece, a conturbada contratação do volante colombiano Valencia, que em 2010 demorou cerca de três meses para estrear após chegar ao Fluminense, não foi um caso isolado.

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